A OAB de Várzea Grande realizou nesta terça-feira (28 de abril) a premiação do Concurso de Redação do Março Sempre Mulher 2015 cujo tema foi “Mulher contemporânea: desafios e conquistas”. O concurso contou com a participação de estudantes do 3º ano do Ensino Médio das escolas pelas quais a Subseção proferiu palestras durante o mês de março.
O evento teve a participação da vice-presidente da OABMT, Cláudia Aquino de Oliveira; da diretoria da OABVG nas pessoas da presidente Flávia Moretti, da secretária-geral Alexandra Nogueira, da secretária-geral adjunta Stella Zeferino, a tesoureira Ingrid Eickhoff; além das advogadas Tânia Matos, Lara Cristina Oliveira Lima, do Presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo da Cunha, da presidente da Comissão do Direito da Mulher da OABMT, Juliana Moura Nogueira, do presidente da CAAMT, Leonardo Campos, e da juíza de direito Amini Haddad Campos.
Na abertura, em homenagem às mulheres, houve apresentação da Orquestra de Flautas e Violino da Escola Estadual José Leite de Moraes, do bairro Cristo Rei.
Premiações
Os alunos premiados foram:
1º lugar - Caroline Cardoso S. da Silva, do 3º ano da Escola Estadual Jaime Veríssimo de Campos Júnior. Ela explicou os motivos que ensejaram o dia 8 de março e os ganhos advindos a partir de então, especialmente da ocupação dos espaços pela mulher nas profissões e na sociedade em geral. Aborda a Lei Maria da Penha como mecanismo de proteção das mais diversas formas de violência contra a mulher e conclui que uma das formas de diminuir essa violência é conhecimento dos direitos.
2º lugar - Cleisla Cristina B. Brito, do 3º ano da Escola Estadual José Leite de Moraes. A redação aborda o feminismo como forma de mudança de pensamento, sobretudo como iniciativa para aumentar a autoestima da mulher e sustenta que para haver o empoderamento feminino é preciso a transformação do conceito que a mulher possui de si mesma. Um trecho da redação transcreve as palavras da psicóloga Rosa Fersari: “O maior exemplo de interiorização das diferenças se dá nas questão a violência contra a mulher. Em muitos casos, o homem vê como natural que ele apele para a violência física quando tenta convencer a mulher de seu ponto de vista e ela não aceita. E a mulher, em muitos casos, ao se considerar como naturalmente inferior, por mais que sofra e se revolte, não se vê na condição de sair da posição de vítima.”
3º lugar - Eder Pinheiro Marcoski, 3º ano da Escola Estadual Profª Adalgisa de Barros. Fala de alguns aspectos que ressaltam as diferentes contribuições sociais de homens e mulheres na sociedade – não há como falar de mulher sem falar de homens. Aborda a clara desigualdade salarial entre homens e mulheres, que ganham em torno de 30% menos que os homens, não obstante ocuparem os mesmos cargos e desempenharem as mesmas funções.
4º lugar - Lidiane Cardoso Portes, 3º ano da Escola Estadual Profª Maria Elizabeth Bastos Mineiro. Destaca que o protagonismo da mulher sempre existiu em meio às dificuldades como a falta de liberdade e justiça. Assim escreve a estudante: “Sob o manto da submissão e do machismo, as mulheres, ao longo dos séculos, foram refazendo a concepção estabelecida para elas social, cultural e economicamente”. E partir dessa mudança de paradigmas, a estudante denuncia o grande número de mulheres assassinadas e que a diferença salarial média de 30% como um dos evidentes fatores de discriminação.
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