Dando sequência ao projeto para revigorar o ensino do Direito no Estado, o Movimento Estudar Direito, da Comissão de Ensino Jurídico da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso reuniu-se nesta quinta-feira, 25, com acadêmicos do Centro Universitário – Univag, de Várzea Grande. O objetivo dessas reuniões é identificar e debater com os estudantes os problemas e carências dos cursos de Direito e a partir daí se buscar saídas e alternativas para melhoria do ensino jurídico e, consequentemente, a posição de Mato Grosso no ranking do Exame de Ordem. A reunião foi realizada no Plenarinho da OAB, com a presença do presidente e da vice da Comissão de Estudos Jurídicos, Jenz Prochnow Júnior e Dinara de Arruda Oliveira, respectivamente. Participa também dessa empreitada encampada pela OAB, a Comissão de Estágio e Exame de Ordem.
Segundo o presidente da CEJ, os grupos envolvidos no trabalho para melhoria do ensino jurídico em Mato Grosso querem agrupar nos debates o maior número possível de acadêmicos e de coordenadores de cursos de Direito. Tanto é que na semana passada a Comissão de Ensino Jurídico esteve reunida no Plenarinho com os coordenadores de cursos de Direito das faculdades de Cuiabá e Várzea Grande, com o comparecimento maciço dos representantes das escolas de nível superior dos dois municípios. Posteriormente, o MED, a CEJ e a CEEO vão se reunir com as faculdades de Direito do interior e também com os seus acadêmicos, pois a meta é ampliar ao máximo os debates em torno da questão na tentativa de retirar Mato Grosso da posição de um dos “lanterninhas” do Exame de Ordem.
Os problemas e as deficiências apontadas pelos alunos e que acabam refletindo no aprendizado e no Exame de Ordem não vão ficar restritos aos palcos dos debates. Conforme Jenz, todas as questões debatidas nas reuniões vão constar de uma ata e encaminhadas para as faculdades de Direito para que tomem providências para sanear as falhas e as deficiências que comprometem a qualidade do ensino jurídico, com prejuízos irreparáveis para os futuros advogados. Por isso é muito importante que os acadêmicos não escondam nada sobre eventuais carências nas suas escolas, pois só têm a ganhar com a melhoria da qualidade do ensino jurídico – destaca o coordenador do MED e presidente da CEJ.
Participou também da reunião o presidente da Escola Superior de Advocacia, Ulisses Rabaneda dos Santos, que num rápido discurso conclamou os acadêmicos de Direito a conhecerem melhor a OAB e a ESA. Segundo Rabaneda é muito importante que os estudantes aprofundem o relacionamento com as duas instituições. “As portas da ESA estão abertas para vocês” – afirmou ele, lembrando que os acadêmicos devem ficar atentos para as atividades da OAB e a ESA, que estão sempre promovendo eventos de alto nível que concorrem para enriquecer os conhecimentos dos acadêmicos e dos advogados.