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OAB-MT soma-se às demais Seccionais do país e questiona PRF sobre providências, após abordagem arbitrária

27/05/2022 19:40 | COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS
Foto da Notícia: OAB-MT soma-se às demais Seccionais do país e questiona PRF sobre providências, após abordagem arbitrária

Foto: oab

A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil encaminhou ofício, nesta quinta-feira (26), ao superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Estado de Sergipe, Jason Gomes Terencio, requerendo informações sobre as providências e medidas adotadas pelo órgão, após a “detenção arbitrária, desproporcional e com requintes de crueldade” de Genivaldo de Jesus Santos, que acabou falecendo. O caso ocorreu em Umbaúba (SE) na quarta-feira (25), envolvendo agentes rodoviários federais. O mesmo ofício foi encaminhado também à procuradora-chefe da República do Sergipe, Eunice Dantas Carvalho.
 
imgO ofício sugere “que sejam adotados encaminhamentos no sentido de dar apoio aos familiares da vítima, inclusive com medidas de proteção, isto tudo vislumbrando o deslinde do caso com a consequente punição aos culpados.”
 
É subscrito pela presidenta da Comissão Nacional do Conselho Federal da Ordem, Silvia Virgínia Silva de Souza, pela presidenta da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SE, Lilian Jordeline Ferreira de Melo, e presidentes de Comissões de Direitos Humanos de 16 Seccionais do país, entre eles Flávio Ferreira, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MT e também Secretário-Geral da Comissão Nacional de DH.
 
“As imagens da abordagem são chocantes e não podemos permitir tal violência estatal. O que queremos é que, diante disso, providências sejam tomadas à altura da barbaridade cometida”, diz Flávio Ferreira.
 
Laudo do Instituto Médico Legal (IML) indica que, ao ser colocado na viatura com gás lacrimogêneo, o rapaz faleceu de asfixia mecânica e insuficiência respiratória.
 
A Ordem dos Advogados do Brasil de Sergipe quer o afastamento dos agentes envolvidos e urgência nas investigações.
 
Segundo a família, Genivaldo tinha 38 anos, sofria de esquizofrenia e deixa a esposa e um filho.
 
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Keka Werneck

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