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Advogados farão desagravo nesta sexta-feira em Barra do Garças

15/09/2011 18:30 | Desagravo
       Os advogados que atuam no município de Barra do Garças (508km de Cuiabá) farão nesta sexta-feira (16 de setembro), às 16h30 (horário de Brasília), um desagravo contra um tenente da Polícia Militar que prendeu e agrediu o advogado Rogério Nóbrega da Silva. O ato será realizado em frente à delegacia municipal e contará com a presença do secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso, Daniel Paulo Maia Teixeira, além do presidente da Subseção, Sandro Saggin. 
 
       O presidente do Tribunal de Defesa das Prerrogativas dos Advogados (TDP), João Batista Cavalcante da Silva, conduzirá o ato de desagravo que também terá a presença do presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e conselheiro federal pela OAB/MT, Francisco Anis Faiad, o conselheiro estadual por Barra do Garças, Eudemar Quintino, o presidente da Escola Superior de Advocacia, Ulisses Rabaneda dos Santos, o presidente da Caixa de Assistência dos Advogados, Leonardo Pio da Silva Campos, além de advogados da região.
 
       Para a diretoria da OAB/MT, a iniciativa se justifica plenamente, sendo somente uma das atitudes enérgicas que a entidade tomará para salvaguardar a liberdade profissional dos advogados. O advogado Rogério Nóbrega da Silva foi preso e agredido por um tenente da Polícia Militar em agosto. O oficial elaborava uma ocorrência sobre a prisão de dois menores acusados de espancar uma empresária e de roubar R$ 22 mil em jóias dela, que foi amarrada e agredida na cabeça.
 
       O tio de um dos acusados teria questionado o tenente sobre a prisão do seu sobrinho e acabou sendo preso depois de uma discussão. O advogado, ao tentar evitar que o cliente fosse detido, também acabou sendo preso. O policial negou as acusações. Porém, no dia seguinte, o advogado voltou a ser preso pela PM sob alegação que teria um mandado de prisão em aberto no Sistema Infoseg. Na delegacia, ele foi solto depois de ter sido detectada uma falha do sistema de processos contra o advogado que tinham sido extintos.
 
(Com informações do site www.olhardireto.com.br)
 
 
Lídice Lannes/Luis Tonucci
Assessoria de Imprensa OAB/MT
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